Je serai triste comme un saule
Quand le Dieu qui partout me suit
Me dira, la main sur l'épaule
Va-t'en voir là-haut si j'y suis
Alors, du ciel et de la terre
Il me faudra faire mon deuil
Est-il encor debout le chêne
Ou le sapin de mon cercueil?
Est-il encor' debout le chêne
Ou le sapin de mon cercueil?
S'il faut aller au cimetière
J'prendrai le chemin le plus long
J'ferai la tombe buissonnière
J'quitterai la vie à reculons
Tant pis si les croqu'-morts me grondent
Tant pis s'ils me croient fou à lier
Je veux partir pour l'autre monde
Par le chemin des écoliers
Je veux partir pour l'autre monde
Par le chemin des écoliers
Avant d'aller conter fleurette
Aux belles âmes des damné's
Je rêv' d'encore une amourette
Je rêv' d'encor' m'enjuponner
Encore un' fois dire Je t'aime
Encore un' fois perdre le nord
En effeuillant le chrysanthème
Qu'est la marguerite des morts
En effeuillant le chrysanthème
Qu'est la marguerite des morts
Dieu veuill' que ma veuve s'alarme
En enterrant son compagnon
Et qu'pour lui fair' verser des larmes
Il n'y ait pas besoin d'oignon
Qu'elle prenne en secondes noces
Un époux de mon acabit
Il pourra profiter d'mes bottes
Et d'mes pantoufle' et d'mes habits
Il pourra profiter d'mes bottes
Et d'mes pantoufle' et d'mes habits
Qu'il boiv' mon vin, qu'il aim' ma femme
Qu'il fum' ma pipe et mon tabac
Mais que jamais - mort de mon âme! -
Jamais il ne fouette mes chats
Quoique je n'ai' pas un atome
Une ombre de méchanceté
S'il fouett' mes chats, y'a un fantôme
Qui viendra le persécuter
S'il fouett' mes chats, y'a un fantôme
Qui viendra le persécuter
Ici-gît une feuille morte
Ici finit mon testament
On a marqué dessus ma porte
Fermé pour caus' d'enterrement
J'ai quitté la vi' sans rancune
J'aurai plus jamais mal aux dents
Me v'là dans la fosse commune
La fosse commune du temps
Me v'là dans la fosse commune
La fosse commune du temps
Ficarei triste como um salgueiro-chorão
Quando o Deus que me segue por toda parte
Me disser, com a mão no meu ombro
“Vai ver se estou lá em cima”
Então, do céu e da terra
Terei que viver meu luto
Será que ainda está de pé o carvalho
Ou o pinheiro do meu caixão?
Será que ainda está de pé o carvalho
Ou o pinheiro do meu caixão?
Se for preciso ir para o cemitério
Irei pelo caminho mais demorado
Vou gazetear o túmulo
Deixarei a vida às arrecuas
Tanto pior se os papa-defuntos ralharem comigo
Tanto pior se me acreditarem doido varrido
Quero ir para o outro mundo
Pelo caminho dos estudantes
Quero ir para o outro mundo
Pelo caminho dos estudantes
Antes de ir fazer a corte
Às belas almas das condenadas
Ainda sonho com uma paixãozinha
Ainda sonho com agarrar-me a saias
Uma vez mais dizer “Eu te amo”
Uma vez mais perder o rumo
Desfolhando o crisântemo
Que é a margarida dos mortos
Desfolhando o crisântemo
Que é a margarida dos mortos
Deus queira que minha viúva se inquiete
Ao enterrar o companheiro
E que, para fazer com que derrame lágrimas
Não seja preciso cebola
Que ela se case, em segundas núpcias
Com um esposo do meu calibre
Ele poderá aproveitar as minhas botas
E os meus chinelos e as minhas roupas
Ele poderá aproveitar as minhas botas
E os meus chinelos e as minhas roupas
Que beba meu vinho, que ame minha mulher
Que fume meu cachimbo e meu tabaco
Mas, que nunca – que grande mágoa! –
Jamais ele chicoteie meus gatos
Ainda que eu não tenha nem um átomo
Uma sombra de maldade
Se ele chicotear meus gatos, há um fantasma
Que virá persegui-lo
Se ele chicotear meus gatos, há um fantasma
Que virá persegui-lo
Aqui jaz uma folha morta
Termina aqui meu testamento
Marcaram na minha porta
“Fechado por causa de funeral”
Deixei a vida sem rancor
Nunca mais terei dor de dentes
Eis-me na vala comum
Na vala comum do tempo
Eis-me na vala comum
Na vala comum do tempo
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